segunda-feira, 29 de março de 2010
domingo, 28 de março de 2010
Quando todos estão errados, alguém tem que fazer a coisa certa
Quando todos estão errados, alguém tem que fazer a coisa certa
De um lado um sindicato sem rumo, uma greve que se iniciou sem pauta clara e um movimento heterogênio, onde professores reivindicando melhores salários e condições de trabalho se misturam a pelegos e ativistas políticos inconsequentes (os porra-loucas de sempre). Do outro, um governo arrogante e incompentente, guiado por um desejo sombrio de eternização no poder a qualquer preço e que abusa dos preceitos de segurança a que tem direito legal e usa a polícia como instrumento de repressão (dentre outros).
Mas no meio, bem no meio, um professor e um soldado. Ambos mal pagos pelo mesmo patrão, ambos difamados pela mesma mídia chapa-branca e ambos esquecidos pela dita "sociedade formadora de opinião", que depois de formar uma opinião muito romântica sobre si mesma, tem se dedicado apenas a coçar o próprio umbigo.
Esses caderninhos, além de didaticamente ruins, são quase inúteis, porque pedagogicamente mal concebidos, e geralmente chegam às escolas apenas depois que o assunto já foi estudado em sala de aula, ou trazem propostas irreais que são abandonadas pelos professores. Os alunos os jogam fora (não acho que queimem) e muitos professores os ignoram porque dispõem de material melhor oferecido pelo MEC. Mas, mesmo assim, nada justifica que sejam queimados. Esse ato "simbólico", ainda que pretenda representar a "queima do governo" ou a "queima que o governo promove no nosso dinheiro" para fazer campanha para si mesmo, tem o lado infeliz demais de também representar o desperdício de algo que, embora mal concebido e mal desenvolvido, representa ainda assim um recurso à mais disponível para a escola.
Nessa "guerra de partidos", entremeio a sindicatos frouxos e governos desgovernados, o que tem restado para os filhos do povo de São Paulo são escolas falidas, entulhadas de pobres que têm aulas com professores pobres e são protegidos por uma polícia empobrecida, diferentemente dos filhos da burguesia formadora de opinião, dos políticos carreiristas e aventureiros e da elite que usufrui de ambos.
É nesse mundo de contradições, abandonado por sindicatos e governos, caluniado pela mídia chapa-branca e ignorado ostensivamente pela elite pensante que orbita o próprio umbigo, que uma imagem de um professor carregando um policial ferido ganha uma importância simbolica muito grande: ela é o retrato de uma sociedade que tem que aprender a carregar a si própria e deixar de ser carregada por sindicatos e governos incompetentes, que defendem a si próprios em nome daqueles que se degladiam por melhores condições de vida e trabalho.
Meus parabéns aos colegas professores e aos policiais que estiveram, ambos, cumprindo seus deveres.
Meus pêsames ao sindicato e ao governo.
sábado, 27 de março de 2010
Uma foto inesquecível.
quadro da arte absurda em que se transformou um governo sustentado artificialmente pela mídia e por coronéis do capital".
Muito ainda se falará dessa foto de Clayton de Souza, da Agência Estado, por tudo que ela significa e dignifica, apesar do imenso paradoxo que encerra.
A insolvência moral da política paulista gerou esse instantâneo estupendo, repleto de um simbolismo extremamente caro à natureza humana, cheio de amor e dor.
Este professor que carrega o PM ferido é um quadro da arte absurda em que se transformou um governo sustentado artificialmente pela mídia e por coronéis do capital.
É um mural multifacetado de significados, tudo resumido numa imagem inesquecível eternizada por um fotojornalista num momento solitário de glória.
Ao desprezar o movimento grevista dos professores, ao debochar dos movimentos sociais e autorizar sua polícia a descer o cacete no corpo docente, José Serra conseguiu produzir, ao mesmo tempo, uma obra prima fotográfica, uma elegia à solidariedade humana e uma peça de campanha para Dilma Rousseff.
Inesquecível, Serra, inesquecível!
- Recebi este texto e foto de Silvio B. Pinheiro.
Nédier
sexta-feira, 19 de março de 2010
Blog da reforma agrária já está no ar !
Rede de Comunicadores pela Reforma Agrária
Estreou nesta quinta-feira, dia18, o blog da rede de comunicadores em apoio à reforma agrária e contra a criminalização dos movimentos sociais. Esta foi uma das decisões da reunião de montagem da rede, que ocorreu na semana passada na sede do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo e que teve a presença de cerca de 100 pessoas, entre jornalistas, radialistas, blogueiros, estudantes e radiodifusores comunitários.
Um dos objetivos editoriais do blog é monitorar dos trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), instalada no final do ano passado por imposição da bancada ruralista que visa criminalizar os que lutam por terra no país. A nova página também servirá para divulgar experiências bem sucedidas de reforma agrária, de assentamentos rurais e de agricultura familiar, que a mídia privada omite. Ela terá sessões fixas, como o raio-x do latifúndio, impactos do agronegócio, quem apóia a reforma agrária, entre outras.
O blog pretende ser um ponto de referência para outros sítios, blogs e publicações que tratam deste tema. Ele é aberto à colaboração de todos os que entendem a urgência da reforma agrária e que não aceitam a criminalização da luta pela terra promovida pelos latifundiários do campo e da mídia. Para aderir à rede de comunicadores basta acessar a página e fazer o cadastro. Contribua com textos, fotos, vídeos. Os responsáveis pelo blog são os signatários do manifesto de criação da rede.
Altamiro Borges de Miro
Reproduzo o manifesto abaixo:
Está em curso uma ofensiva conservadora no Brasil contra a reforma agrária, e contra qualquer movimento que combata a desigualdade e a concentração de terra e renda. E você não precisa concordar com tudo que o MST faz para compreender o que está em jogo.
Uma campanha orquestrada foi iniciada por setores da chamada “grande imprensa brasileira” – associados a interesses de latifundiários, grileiros - e parcelas do Poder Judiciário. E chegou rapidamente ao Congresso Nacional, onde uma CPMI foi aberta com o objetivo de constranger aqueles que lutam pela reforma agrária.
A imagem de um trator a derrubar laranjais no interior paulista, numa fazenda grilada, roubada da União, correu o país no fim do ano passado, numa ofensiva organizada. Agricultores miseráveis foram presos, humilhados. Seriam os responsáveis pelo "grave atentado". A polícia trabalhou rápido, produzindo um espetáculo que foi parar nas telas da TV e nas páginas dos jornais. O recado parece ser: quem defende reforma agrária é "bandido", é "marginal". Exemplo claro de “criminalização” dos movimentos sociais.
Quem comanda essa campanha tem dois objetivos: impedir que o governo federal estabeleça novos parâmetros para a reforma agrária (depois de três décadas, o governo planeja rever os “índices de produtividade” que ajudam a determinar quando uma fazenda pode ser desapropriada); e “provar” que os que derrubaram pés de laranja são responsáveis pela “violência no campo”.
Trata-se de grave distorção.
Comparando, seria como se, na África do Sul do Apartheid, um manifestante negro atirasse uma pedra contra a vitrine de uma loja onde só brancos podiam entrar. A mídia sul-africana iniciaria então uma campanha para provar que a fonte de toda a violência não era o regime racista, mas o pobre manifestante que atirou a pedra.
No Brasil, é nesse pé que estamos: a violência no campo não é resultado de injustiças históricas que fortaleceram o latifúndio, mas é causada por quem luta para reduzir essas injustiças. Não faz o menor sentido...
A violência no campo tem um nome: latifúndio. Mas isso você dificilmente vai ver na TV. A violência e a impunidade no campo podem ser traduzidas em números: mais de 1500 agricultores foram assassinados nos últimos 25anos. Detalhe: levantamento da Comissão Pastoral da Terra (CPT) mostra que dois terços dos homicídios no campo nem chegam a ser investigados.Mandantes (normalmente grandes fazendeiros) e seus pistoleiros permanecem impunes.
Uma coisa é certa: a reforma agráriainteressa ao Brasil. Interessa a todo o povo brasileiro, aos movimentos sociais do campo, aos trabalhadores rurais e ao MST. A reforma agrária interessa também aos que se envergonham com os acampamentos de lona na beira das estradas brasileiras: ali, vive gente expulsa da terra, sem um canto para plantar - nesse país imenso e rico, mas ainda dominado pelo latifúndio.
A reforma agrária interessa, ainda, a quem percebe que a violência urbana se explica – em parte – pelo deslocamento desorganizado de populações que são expulsas da terra e obrigadas a viver em condições medievais, nas periferias das grandes cidades.
Por isso, repetimos: independente de concordarmos ou não com determinadas ações daqueles que vivem anos e anos embaixo da lona preta na beira de estradas, estamos em um momento decisivo e precisamos defender a reforma agrária.
Se você é um democrata, talvez já tenha percebido que os ataques coordenados contra o MST fazem parte de uma ofensiva maior contra qualquer entidade ou cidadão que lutem por democracia e por um Brasil mais justo.
Venha refletir com a gente:
- por que tanto ódio contra quem pede, simplesmente, que a terra seja dividida?
- como reagir a essa campanha infame no Congresso e na mídia?
- como travar a batalha da comunicação, para defender a reforma agráriano Brasil?
É o convite que fazemos a você..
Assinam:
- Alcimir do Carmo.
- Altamiro Borges.
- Ana Facundes.
- André de Oliveira.
- André Freire.
- Antonio Biondi.
- Antonio Martins.
- Bia Barbosa.
- Breno Altman.
- Conceição Lemes.
- Cristina Charão.
- Cristovão Feil.
- Danilo Cerqueira César.
- Dênis de Moraes.
- Emiliano José.
- Emir Sader.
- Flávio Aguiar.
- Gilberto Maringoni.
- Giuseppe Cocco.
- Hamilton Octavio de Souza.
- Henrique Cortez.
- Igor Fuser.
- Jerry Alexandre de Oliveira.
- Joaquim Palhares.
- João Brant.
- João Franzin.
- Jonas Valente.
- Jorge Pereira Filho.
- José Arbex Jr.
- José Augusto Camargo.
- José Carlos Torves.
- José Reinaldo de Carvalho.
- José Roberto Mello.
- Ladislau Dowbor.
- Laurindo Lalo Leal Filho.
- Leonardo Sakamoto.
- Lilian Parise.
- Lúcia Rodrigues.
- Luiz Carlos Azenha.
- Márcia Nestardo.
- Marcia Quintanilha.
- Maria Luisa Franco Busse.
- Mario Augusto Jacobskind.
- Miriyám Hess.
- Nilza Iraci.
- Otávio Nagoya.
- Paulo Lima.
- Paulo Zocchi.
- Pedro Pomar.
- Rachel Moreno.
- Raul Pont.
- Renata Mielli.
- Renato Rovai.
- Rita Casaro.
- Rita Freire.
- Rodrigo Savazoni.
- Rodrigo Vianna.
- Rose Nogueira.
- Rubens Corvetto.
- Sandra Mariano.
- Sérgio Caldieri.
- Sérgio Gomes.
- Sérgio Murilo de Andrade.
- Soraya Misleh.
- Tatiana Merlino.
- Terezinha Vicente.- Vânia Alves.
- Venício A. de Lima.
- Verena Glass.
- Vito Giannotti.
- Wagner Nabuco.
quarta-feira, 17 de março de 2010
Direitos Humanos: *Cuba, Israel e a dupla moral *
quinta-feira, 11 de março de 2010
Maria Eva Duarte
María Eva Duarte de Perón, conhecida como Evita, (província de Buenos Aires, 7 de maio de 1919 - Buenos Aires, 26 de julho de 1952) foi uma atriz e líder política argentina . Tornou-se primeira-dama da Argentina quando o general Juan Domingo Perón foi eleito presidente.
Ler Biografia:
http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/eva_peron
.
Eva Perón foi uma personagem mítica na minha infância.
Eu folheava as páginas da revista “O Cruzeiro” até encontrar fotos daquela mulher deslumbrante. Seus penteados, seus chapéus, seus magníficos casacos de vison representavam para mim a figura de uma mulher poderosa. Uma rainha. Dos descamisados. Eu desconhecia o sentido desta palavra.
Seu carisma emudecia as praças. Quando ela falava o povo mal respirava.
Eu nada sabia sobre política, nem sabia onde era a Argentina e nem quem era Perón.
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Estive em fevereiro, junto com a minha família, em um cruzeiro.
Ia de Santos à Buenos Aires.
Odeio cruzeiros. Odeio aquela cafonice dourada e a multidão em minha volta ( 3.800 pessoas). Eu me perco em Matinhos, imaginem naquele monstrengo de 16 andares, com cassino, bares, boates, shopping e tudo o que o capitalismo oferece.
Meus netos adoraram. Tinham 2 parques aquáticos, salas de jogo, atelier de arte (o Pedro aprendeu a lidar com argila e criou imagens surpreendentes para sua idade).
Os corredores eram muito longos e normalmente eu ia do lado contrário de minha cabine. Andava quilômetros e muitas vezes não encontrava nenhum dos meus. E estávamos em 13 pessoas.
Paramos em Punta del Este e, apesar da chuva, a cidade me deixou encantada. Os uruguaios são gentis, educados e simples, não tem nada da arrogância argentina.
Mal conheci Montevidéu.
Ficamos dois dias em Buenos Aires. Assitimos um lindo show de tango pra turista ver, fizemos passeios e compras. Poucas - tudo estava muito caro, ao contrário do que esperávamos...
Dentro de mim, a menininha Nédier quis conhecer o jazigo de Eva Perón situado em La Ricoleta.
Lá foi minha nora Cláudia para me ajudar acha-lo e tirar fotos (não fosse ela eu estaria procurando até hoje).
Não existe uma referência ao nome de Perón na tumba da família Duarte onde Maria Eva Duarte está enterrada.
Hoje vendo as fotos fiquei surpresa. Eu estava trajando um vestido azul estampado,
sem mangas e segurava uma sacola, como na foto abaixo, quando eu estava quase na entrada do cemitério
Porém, na foto seguinte, por algum efeito de luz, ou de um reflexo, pareço um fantasma abraçando meu neto Pedro. Como se eu vestisse um manto branco sobre a roupa. Não me reconheci, apesar do inseparável chapéu que uso.
Existem explicações técnicas sobre os efeitos da foto, mas achei uma grande coincidência surgir aquele manto branco, como se a criança que amava Eva Perón se cobrisse para reverenciá-la.
Homenagens do povo à Maria Eva Duarte - Evita - no jazigo da família Duarte.
Nédier
terça-feira, 9 de março de 2010
Maria Helena Bandeira
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Meus amigos,
É difícil escrever sobre a Maria Helena Bandeira, a quem chamo carinhosamente de Mhel. Artista plástica, escritora, poeta.
Filha da linda Helena, mãe da Biba e amiga como poucas pessoas que conheço...
"e além do mais ela é carioca".
Maria Helena Bandeira possui muitos talentos. Eles devem encher de orgulho seu tio Manuel, onde ele estiver, desde que nos deixou há mais de 40 anos, embora sua " memória permaneça intacta, solta no ar".
Ela criou alguns personagens que se tornaram tão vivos para mim que quase chego a conversar com eles. Eu amo o Alfredo, eu faço parte de uma banda decadente de blues...
Além do belíssimo "Ovo Azul Turquesa", (só entrando nele para confirmar o bom e o belo) ela participa de outros blogs apaixonantes:
Maria Helena Bandeira
http://www.mhelbandeira.kit.net/
Anjo de Prata
http://www.anjosdeprata.com.br/autores/b/barbara_helena/biobarbarahel.htm
7 Erros
Poema Dia
Um abraço,
Nédier
segunda-feira, 8 de março de 2010
Dia Internacional da Mulher - origem e conquistas
Não quero um dia. Só me contento com todos.
Rosane Coelho
http://www.rosanecoelho.prosaeverso.net/
Queridas amigas e queridos amigos,
Em razão da importância do dia de hoje, 8 de março, quando comemoramos o Dia Internacional da Mulher, quero cumprimentar a nós todas pelas conquistas que obtivemos desde o fatídico 8 de março de 1857 quando cerca de 130 mulheres foram assassinadas por enfrentar a injustiça social.
Não podemos esquecer de todos os homens que nos ajudaram e ajudam nesta luta contra a exploração das mulheres que, infelizmente, continua.
A Constituição Federal de 1988 "garante" a igualdade de direitos entre homens e mulheres, mas ela ainda não aconteceu. As estatísticas comprovam.
Continuaremos unidas lutando pelos nossos direitos...
"Hasta la victoria...siempre"
Um abraço,
Nédier
Origem:
"O dia 8 de Março é, desde 1975, comemorado pelas Nações Unidas como Dia Internacional da Mulher
Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias, que recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas.
Em 1903, profissionais liberais norte-americanas criaram a Women’s Trade Union League. Esta associação tinha como principal objetivo ajudar todas as trabalhadoras a exigirem melhores condições de trabalho.
Em 1908, mais de 14 mil mulheres marcharam nas ruas de Nova Iorque: reivindicaram o mesmo que as operárias no ano de 1857, bem como o direito de voto. Caminhavam com o slogan “Pão e Rosas”, em que o pão simbolizava a estabilidade econômica e as rosas uma melhor qualidade de vida.
Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como “Dia Internacional da Mulher”.
domingo, 7 de março de 2010
Rio Tibagi
Tendo conhecimento dos projetos de construção de hidrelétricas no Rio Tibagi, vimos através desta exigir que o Governo do Paraná salvaguarde nossos direitos quanto ao equilíbrio ambiental, ao uso racional e democrático da água e cumpra com seu compromisso assumido no início deste governo, frete aos movimentos populares, quando declarou que em seu governo não autorizaria a construção de hidrelétricas no Paraná.
Pedimos deste governo sensibilidade para o grito e a mobilização de entidades e comunidades que pedem o cancelamento dos projetos em benefício da biodiversidade, da qualidade da água e da vida das comunidades ribeirinhas, considerando:
- Que os estudos de impacto ambiental para projetos hidrelétricos no rio Tibagi são falhos, omissos e impróprios para a avaliação dos impactos sociais e ambientais daqueles projetos, como apontam os pesquisadores das Universidades Estaduais do Paraná;
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- Que os Conselhos de Recursos Hídricos do Paraná, Conselho Estadual de Meio Ambiente e Comitê de Bacia do Rio Tibagi, fóruns de participação popular reconhecidos pela legislação vigente, estão sendo atropelados nessa discussão, alijando a sociedade de seus meios de participação mais elementares;
CPT/PR
Venha celebrar conosco em defesa do rio Tibagi
A água é patrimônio de Deus e da humanidade que não pode ser transformada em mercadoria, nem em objeto de lucro. Devemos preservá-la. A Campanha da Fraternidade deste ano nos alerta: “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro.” (Mt 6, 24).
Deste modo, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) do Paraná lança um grito em defesa dos rios e das águas, para que não sejam instrumentalizados em favor de uma economia que não se preocupa com a preservação da vida e da natureza.
É neste contexto que a equipe da CPT de Londrina convida você, sua organização, pastoral e movimento para a Celebração das Águas que será realizada no próximo dia 14 de março, a partir das 8h30, no município de Jataizinho, região norte do Paraná.
Mais informações com a equipe da CPT Londrina pelos telefones: (43) 3347-1175 ou (43) 9994-9968.
Dia Internacional da Mulher - Manifesto das mulheres gauchas, do campo e da cidade.
Mulheres da Via Campesina ocupam Ministério da Agricultura
foto Dida Sampaio/AE
O manifesto das gaúchas
Mulheres do campo e da cidade unidas na luta contra o agronegócio e pela soberania alimentar
Soberania Alimentar - com reforma agrária, com geração de emprego e vida digna para as populações camponesas, com agricultura ecológica que respeita a diversidade de biomas e de hábitos alimentares. Os governos se dizem preocupados com a segurança alimentar, querem que as pessoas tenham várias refeições por dia. Mas tão importante quanto a quantidade da comida é a qualidade do que comemos. Por isso não basta segurança alimentar, precisamos construir a Soberania Alimentar.
sábado, 6 de março de 2010
NA LUTA COMEMORAMOS OS 100 ANOS DO 8 DE MARÇO
“a neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o algoz, nunca o oprimido.”