domingo, 10 de outubro de 2010

Não fujo à luta.

Não fujo à luta, nem busco a melhor saída, luto
"hasta la vitoria, siempre" (Guevara)


Meus amigos,

Postei o texto a "Carta do Bial" que recebi de fonte segura e mencionei o endereço de origem. Ao anunciar a vocês esta postagem, declarei-me admirada por ela ter sido escrita por um repórter global. Acrescentei que não simpatizava com ele e admiti ser preconceituosa com relação à Rede Globo. Burra!!


Já que não foi ele quem escreveu, conforme declara a Globo em um desmentido:
quero esclarecer que sou contra este "método" covarde de dar nomes de pessoas famosos a textos apócrifos. De Luiz Fernando Veríssimo à Shakespeare é o que se vê diariamente neste mundo virtual. Porém devo admitir que o texto é impecável.


Bullying
Recebi um e-mail de um amigo, fonte mais confiável que eu, relatando-me o caso de bullying eleitoral em São Paulo: segundo ele, o Sr. Arnóbio Rocha, seu amigo, relatou, via Twitter, o bullying que uma de suas filhas sofreu na escola em que estuda devido aos seus pais serem eleitores declarados de Dilma Rousseff...


Bullying, para quem não sabe é o “termo em inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully – «tiranete» ou «valentão») ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender”.

O caso lhe pareceu extremamente grave. Inaceitável numa democracia. Meu amigo pretende fazer hoje dois relatos sobre o clima que o candidato José Serra, o jornal Folha de São Paulo, a Rede Globo, o Estadão e a revista Veja, entre outros, estão impondo ao país.
O Sr. Arnóbio asseverou que “Nem em 1989 Collor ousou pregar o ódio de forma tão aberta” e que “Transformaram as eleições num inferno, em São Paulo”. E conclui dizendo que “não dá mais para ficar calado”.
Assim espero.
Observei ontem - no jantar que fui - que este pessoal que se intimidou com as pesquisas sobre a popularidade do Presidente Lula, que fingiu que aceitou um operário na presidência, sabe-se lá com quanta raiva, deixa agora que ela venha à tona ao sentirem que podem derrubá-lo através da candidata que ele indicou.
A foto que coloquei neste meu texto, foi tirada ontem pelo meu marido, antes de acompanhá-lo - mancando - ao tal jantar de sua turma de engenheiros da UFPR.
Peço não se impressionem pelo meu cabelo estranho, pelo ar desanimado e pelo rosto inchado por causa de corticóides.
Ah! na mão direita carrego uma bengala onde me apóio. Ela poderá ser muito útil caso eu sofra alguma agressão (não seria a primeira)
Eu me conheço e sei que pelo meu país eu me supero. Supero minha fragilidade física, minhas dores e meu profundo desânimo, apenas com a força de meus princípios democráticos e socialistas, avesso às mentiras e à corrupção.
Talvez este segundo turno me traga a cura desta lesão coxo-femoral que anda me enlouquecendo de dor. Mas tiro qualquer dor de letra. Venham de bullying que eu estou fervendo.
Pelo meu país eu corro atrás do prejuízo e se for preciso eu boto pra correr.
Antes que me esqueça: é claro que vou votar na Dilma!!!
Nédier