Uma havaiana feita em casa, bem como o saquinho de confete.
Lança perfume da Rodhia, o cheiro oficial do Carnaval.
Foto tirada no Carnaval de 1947 na rua XV em Curitiba.
Pela expressão assustada, continuo a mesma, me sentindo muito só e desprotegida na multidão.
Em 1947 fez sucesso, pelo que pesquisei, uma música de Braguinha, que sei cantar até hoje:
PIRATA DA PERNA DE PAU
Eu sou o pirata da perna de pau
Do olho de vidro da cara de mau
Minha galera
Dos verdes mares não teme o tufão
Minha galera
Só tem garotas na guarnição
Por isso se outro pirata
Tenta a abordagem eu pego o facão
E grito do alto da popa:
Opa! homem não!
Este pequeno texto dedico aos meus quatro netos. Apresento a eles, através de uma foto muito velha, a criança carnavalesca-assustada que fui e lhes mostro uma marchinha da época.
Vão rir. Principalmente porque sabem que a avó odeia Axé!!
Nédier, uma havaiana pirata que virou avó.