quinta-feira, 17 de junho de 2010

Acidente na construção sobe acima da média

Faleceu por volta das 16h30 Adriano Souza Pinheiro, que estava trabalhando numa obra localizada à Rua Edgard Pereira, no centro de Jacobina, feita pela Sobrado Construções Ltda.
Segundo boletim de ocorrência lavrado na delegacia de polícia de Jacobina, ele estava retirando um barrote numa escora de parede quando houve o acidente.
Ele foi socorrido às pressas para o Hospital Antônio Teixeira Sobrinho, onde já chegou sem vida.Adriano morava no Cocho de Fora e nasceu no dia 2 de setembro de 1976.

(Texto: Corino Urgente, foto: Jornal Tribuna Regional On line)

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(trechos)
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Por Samantha Maia, no jornal Valor Econômico

O aumento do ritmo de atividade na construção civil trouxe junto uma elevação no número de acidentes de trabalho.
Em 2008, foram 49 mil acidentes nesse setor, um número 70% maior que o total registrado em 2004, segundo a Previdência Social.
Os números de 2009 e 2010 ainda não estão disponíveis, mas a evolução das notificações de fiscalização e de acidentes do Ministério do Trabalho indica que os acidentes continuaram a aumentar em 2009 e 2010.
O crescimento de 70% dos acidentes na construção civil de 2004 a 2008 foi maior que o observado no total dos setores, onde a alta foi de 60% no mesmo período. E considerando apenas o crescimento de 2008 sobre 2007, os acidentes da construção civil saltaram 31,5%, diante de 13% no conjunto dos setores.
O aquecimento do setor sem respostas aos problemas da segurança no trabalho tem motivado ações específicas do Ministério Público e da Previdência Social.
Os acidentes na construção têm crescido em nível acima dos demais, praticamente acompanhando o aumento das contratações.
A entrada de novos trabalhadores no setor, sem experiência e com grau menor de instrução, surge como um desafio a mais para as empresas no desenvolvimento de seus programas de segurança. “Normalmente, a construção trabalha com funcionários com baixa escolaridade e o resultado dos investimentos em profissionalização iniciados agora vai aparecer no médio e longo prazo”, diz Todeschini.
Dessa forma, ele alerta que as empresas precisam tomar medidas urgentes para melhorar seus níveis de treinamento e gerenciamento de segurança, senão o cenário tende a piorar de maneira explosiva com os investimentos esperados para os próximos anos em infraestrutura. “As empresas precisam gerenciar a questão da segurança desde o início da obra”, afirma o diretor da Previdência.
A construção possui a maior taxa de mortalidade dentre os setores no país. Enquanto a taxa nacional de mortalidade no trabalho está em 8,46 por 100 mil vínculos, entre os trabalhadores em construção de edifícios ela é de 12,99, e em infraestrutura, de 99,16. A proporção de óbitos em relação aos acidentes, porém, diminui nos últimos anos, passando de 0,97% em 2006 para 0,72 em 2008.
Segundo Luiz Carlos Queiroz, secretário da Contcom-CUT, entidade que representa os trabalhadores da construção, é preciso aumentar o número de técnicos responsáveis pela segurança nas obras. “Nós reivindicamos que a exigência passe de um técnico a cada 70 trabalhadores para um a cada 30.”
Outra reivindicação é de que haja mais contratação de fiscais do Ministério do Trabalho.
Entre as principais irregularidades encontradas pelo Ministério Público na obra estão o excesso de jornada, que chegava a 14 horas diárias de serviço, desvio de funções de trabalhadores, e operação inadequada de maquinários como as gruas.
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- Recebi esta reportagem completa do Dr.Geraldo Serathiuk, ex- Delegado Regional do Trabalho entre outros trabalhos e títulos, homem a quem muito admiro. Podemos lê-la por inteiro clicando no título.

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Veja e ouça no endereço abaixo "Construção" de Chico Buarque. Emociona por ser uma realidade cruel. Maximize a tela.

Nédier

http://www.youtube.com/watch?v=0mxE5nepvaU&feature=related