Borboleta no chapéu
Um dia quente, feroz tormento
manto de intenso
gosmento suor
rios de escassa
supérflua mágoa
são tua paga
na solidão
Meio do dia
confesso o diabo
claro contexto
contesto e nego
e não aceito
desminto e apago
e ainda volto
solto e não solto
caminho tensa
como uma lâmina
sobre a parede
de cal e pedra
Há uma serpente
de sol e cheiros
que sobe ardente
pela janela
Quisera ser uma borboleta
quieta,
confiante,
sobre um chapéu.
Um dia quente, feroz tormento
manto de intenso
gosmento suor
rios de escassa
supérflua mágoa
são tua paga
na solidão
Meio do dia
confesso o diabo
claro contexto
contesto e nego
e não aceito
desminto e apago
e ainda volto
solto e não solto
caminho tensa
como uma lâmina
sobre a parede
de cal e pedra
Há uma serpente
de sol e cheiros
que sobe ardente
pela janela
Quisera ser uma borboleta
quieta,
confiante,
sobre um chapéu.
maria helena bandeira
http://poemadia.blogspot.com/
Maria Helena Bandeira
Carioca, menção especial do Prêmio Guararapes da União Brasileira de Escritores (poesia).
Maria Helena Bandeira
Carioca, menção especial do Prêmio Guararapes da União Brasileira de Escritores (poesia).
Conto Brasileiro do Mês da Isaac Asimov Magazine, primeiro lugar do site português Simetria (mini-contos), indicada pra o prêmio Argos (2002).
Finalista do V Fest Campos de Poesia Falada e do I Festival Aberto de Poesia Falada de São Fidelis. Terceiro, quinto e sétimo lugares nos Jogos Florais Palavra e Música (Portugal)
Integrante da Oficina de Escritores (OE). Escolhida pelos leitores em Blocos uma das dez melhores (2003).
Participou da antologia portuguesa Antoloblogue, de fantástico e da antologia FC do B – panorama 2006/2007.
- E com muita alegria e honra, minha querida amiga.
Nédier