O dono da Fazenda São Luiz é Firmino Escobar, produtor rural de Amambaí.
A PF (Polícia Federal) informou há pouco que não foram encontrados em Paranhos os corpos dos professores indígenas, da etnia guarani, Olindo Verá e Genivaldo Verá.
Eles estão desaparecidos desde sábado (31 de outubro). Ao contrário do que o Midiamax noticiou, ainda há esperança deles serem encontrados com vida.
Segundo o cacique Irineu Verá, a primeira informação era de que um agente de saúde tinha achado os corpos. Para o chefe indígena, jagunços de uma fazenda disputada pelos guarani teriam matado os dois índios. No entanto, os policiais federais junto com representantes da Funai foram até o local e nada encontraram.
A notícia acalma os familiares dos professores que cursam licenciatura indígena na UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados). Eles estão desaparecidos há quatro dias.
A área onde disseram que estavam os corpos fica distante 7 quilômetros da aldeia Pirajuí.
Casados e pais de família, eles sumiram após confronto com seguranças particulares na retomada da Fazenda São Luiz, que fica ao lado da Fazenda Triunfo, situada a 50 quilômetros da aldeia Pirajuí, que fica distante a 30 quilômetros da área urbana. Paranhos está distante a 470 quilômetros da Capital.
Confronto
Eram 18 índios contra seguranças particulares armados. Feridos vítimas de tiros de balas de borracha, os índios que conseguiram fugir, não souberam precisar o número de homens que os expulsaram da área, segundo informou o cacique Irineu Verá.
Há três dias a PF (Polícia Federal), de Naviraí, está no local e nesta manhã, os agentes acompanhados por índios, seguiram para a área, onde procuravam os professores na mata. Um comerciante da cidade de Paranhos cujo primeiro nome é ‘Toninho’ prestou depoimento à PF ontem à tarde no posto da Polícia Militar, usado como apoio nas investigações.
Chegou a ser ventilada a prisão do comerciante, mas segundo a PM, a PF trabalha de forma sigilosa e por ora não houve pessoas presas.
A Polícia Militar de Paranhos faz parte da área de atuação de Amambai. Segundo a corporação, os PMs não se envolvem em questões federais e por conta disso não foram imediatamento ao local logo que os professores desapareceram.
Os indígenas não registraram queixa de sumiço na Polícia da área. O motivo seria a falta de confiança. A rivalidade na fronteira por conta da disputa fundiária torna a situação tensa.
Esperança
“Já perdemos as esperanças. Pensei muita coisa desde o sábado, pensei que eles foram amarrados na mata pelos pistoleiros. A gente procura e não acha”, disse o cacique.
No dia do sumiço, a polícia da região não foi até a área. Somente após a imprensa divulgar a situação é que a PF foi acionada. Os agentes chegaram ao local ontem e foram direto para a fazenda, onde ouviram os moradores e deram início às investigações.
A área é uma das que estão em disputa na Justiça no processo de demarcação na fronteira do Brasil com o Paraguai. Somente estudos antropológicos poderão estipular o tamanho da área e se em Paranhos ela seria ou não de origem é guarani. São 4,5 mil índios que moram em cinco aldeias da região.
Segundo o cacique Irineu Verá, a primeira informação era de que um agente de saúde tinha achado os corpos. Para o chefe indígena, jagunços de uma fazenda disputada pelos guarani teriam matado os dois índios. No entanto, os policiais federais junto com representantes da Funai foram até o local e nada encontraram.
A notícia acalma os familiares dos professores que cursam licenciatura indígena na UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados). Eles estão desaparecidos há quatro dias.
A área onde disseram que estavam os corpos fica distante 7 quilômetros da aldeia Pirajuí.
Casados e pais de família, eles sumiram após confronto com seguranças particulares na retomada da Fazenda São Luiz, que fica ao lado da Fazenda Triunfo, situada a 50 quilômetros da aldeia Pirajuí, que fica distante a 30 quilômetros da área urbana. Paranhos está distante a 470 quilômetros da Capital.
Confronto
Eram 18 índios contra seguranças particulares armados. Feridos vítimas de tiros de balas de borracha, os índios que conseguiram fugir, não souberam precisar o número de homens que os expulsaram da área, segundo informou o cacique Irineu Verá.
Há três dias a PF (Polícia Federal), de Naviraí, está no local e nesta manhã, os agentes acompanhados por índios, seguiram para a área, onde procuravam os professores na mata. Um comerciante da cidade de Paranhos cujo primeiro nome é ‘Toninho’ prestou depoimento à PF ontem à tarde no posto da Polícia Militar, usado como apoio nas investigações.
Chegou a ser ventilada a prisão do comerciante, mas segundo a PM, a PF trabalha de forma sigilosa e por ora não houve pessoas presas.
A Polícia Militar de Paranhos faz parte da área de atuação de Amambai. Segundo a corporação, os PMs não se envolvem em questões federais e por conta disso não foram imediatamento ao local logo que os professores desapareceram.
Os indígenas não registraram queixa de sumiço na Polícia da área. O motivo seria a falta de confiança. A rivalidade na fronteira por conta da disputa fundiária torna a situação tensa.
Esperança
“Já perdemos as esperanças. Pensei muita coisa desde o sábado, pensei que eles foram amarrados na mata pelos pistoleiros. A gente procura e não acha”, disse o cacique.
No dia do sumiço, a polícia da região não foi até a área. Somente após a imprensa divulgar a situação é que a PF foi acionada. Os agentes chegaram ao local ontem e foram direto para a fazenda, onde ouviram os moradores e deram início às investigações.
A área é uma das que estão em disputa na Justiça no processo de demarcação na fronteira do Brasil com o Paraguai. Somente estudos antropológicos poderão estipular o tamanho da área e se em Paranhos ela seria ou não de origem é guarani. São 4,5 mil índios que moram em cinco aldeias da região.