quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Eleições 2010 - Ainda está indeciso???

V Congresso Nacional do MST - Brasília

Salete
13611



Não lembro de nenhum período eleitoral em que eu não tivesse participado ativamente das campanhas do Partido dos Trabalhadores. Este é o primeiro que tive que me manter alheia (em termos).

Perdi um pouco a ilusão de que nós, os petistas, éramos os donos da ética.
Indispus-me com o Mercadante, publicamente, na ocasião em que ele se omitiu e levou outros petistas se omitirem no episódio da expulsão do Renan Calheiros.

Afastei-me um pouco da militância e coloquei toda a minha energia e trabalho na busca da Justiça Social através Reforma Agrária.

Nunca votei a não ser no nº 13 e não será agora que isso não acontecerá.

Estou com problemas de locomoção e não posso andar sem sentir muitas dores. Acho que a Vida está me ordenando:
- Pare um pouco mulher!!
Como também fiquei afônica por um bom período, a lição deve ser:
- Pense mais e fale menos...rs...
O único lugar que tenho freqüentado é a minha fisioterapeuta e o meu ortopedista.
“O que não mata fortalece”, se este ditado tem fundamento vou renascer das cinzas como a Fênix que tenho tatuada no braço e me tornar uma super-mulher...
Vamos às eleições...
Existem em nosso país - para minha alegria- políticos como o Dr. Rosinha, deputado federal e o Tadeu Veneri, deputado estadual, candidatos à reeleição.
Todo e qualquer eleitor que vai dar o seu mandato a um político para representá-lo nos poderes de nossa República deverá conhecê-lo, saber como age, o que pensa e o que poderá fazer. Ele não pode e nem poderá ser corrupto.Deverá entender a dignidade do cargo, defender a democracia e lutar pela Justiça Social. O Dr. Rosinha e o Tadeu são políticos deste nível. Conheço-os e confio na integridade dos seus atos.
Temos também Salete Bangolin, que ser for eleita deputada estadual, será uma voz do povo na câmara do nosso Estado .
Teremos, felizmente, a Gleisi no Senado, uma linda mulher, inteligente, simples e muito prática.

Eu não iria me pronunciar e não estou pedindo votos (ou será que estou?) mas a minha consciência política não permitiu que eu me omitisse e não sugerisse aos que ainda estão em dúvida e que conhecem a minha imparcialidade, os meus candidatos preferidos nestas eleições tão apáticas.
Um grande abraço,
Nédier

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

VENEZUELA: ¡Victoria Socialista!

Luego de resultados dados por el CNE

Psuv mantiene mayoría en la Asamblea Nacional
"Alcanzamos un importante resultado electoral. Sin embargo, hemos obtenido hasta ahora 95 diputados, una mayoría contundente", dijo Aristóbulo Istúriz


Foto: Cortesía de VTV
Alcanzamos un importante resultado electoral. Sin embargo, hemos obtenido hasta ahora 95 diputados, una mayoría contundente. A lo mejor no vemos la dimensión por la meta que teníamos, que era de 110 diputados, pero igual no fue alcanzada por ningún partido político", señaló Aristóbulo Istúriz, jefe del Comando Simón Bolívar 200.Manifestó que este esfuerzo "nos coloca y reafirma como la primera fuerza política de nuestro país".Finalmente, hizo un llamado a unirse más que nunca "porque es una lucha larga y de todos los días, para así construir el socialismo".
Foto: AVN

Este lunes

Psuv celebra mayoría en Miraflores
El pueblo venezolano entonó el himno de la organización política, líder de la Revolución Bolivariana

El Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV) celebró este lunes la victoria que obtuvo durante las elecciones parlamentarias.En el Palacio de Miraflores, miles de ciudadanos entonaron el himno que identifica a la organización política líder de la República Bolivariana de Venezuela, y la que obtuvo una mayoría en estos comicios.



Las Juntas Regionales están autorizadas para proclamar a las (os) candidatas y candidatos ganadores. Venezuela eligió 165 diputados a la Asamblea Nacional y 12 representantes al Parlatino

"El 66,45 por ciento de los electores inscritos en el Registro Electoral fueron a expresar su opinión y su voluntad a través del sufragio", así lo anunció la presidenta del Consejo Nacional Electoral (CNE), Tibisay Lucena, en rueda prensa.Informó que los resultados son irreversibles. "Felicitamos a los electorales por su voluntad democrática"."En primer lugar, queremos darles las gracias a los hombres y mujeres del Poder Electoral que trabajaron durante meses para este evento. También al extraordinario apoyo que siempre ha prestado al CNE y al país entero, la Fuerza Armada Naciona Bolivariana", resaltó.Asimismo, Lucena anunció que las Juntas Regionales están autorizadas para adjudicar y proclamar a todos los cargos que son irreversibles.PSUV trunfó en: Aragua, Barinas, Bolívar, Carabobo, Cojedes, Delta Amacuro, Distrito Capital, Falcón, Guárico, Mérida, Monagas, Lara, Portuguesa, Trujillo, Yaracuy y Vargas; igualó en Miranda y Sucre. Aún no hay resultados definitivos en Apure.Este domingo Venezuela eligió 165 diputados a la Asamblea Nacional y 12 representantes al Parlamento Latinoamericano.
Primer Boletín Oficial: VN




PSUV obtiene mayoría en la AN y se consolida como mayor fuerza política del país
Septiembre 27, 2010 - 02:27 (orodriguez)




quarta-feira, 22 de setembro de 2010

¿Qué pasa en Cuba?

Bandeira cubana sob o sol do Caribe.


¿Qué pasa en Cuba?



Por Elaine Tavares - Florianopolis, jornalista da UFSC
22 de setembro de 2020



Cuba é mesmo uma gigantesca pedra no sapato do sistema capitalista.
Tanto que qualquer coisa que por lá acontece, vira logo manchete da CNN, braço propagandístico do governo estadunidense. Agora, a bola da vez são as demissões que foram anunciadas por Raul Castro. Histericamente, as jornalistas bem apessoadas da Venus de Atlanta, falam em derrocada do sistema cubano. É o fim do socialismo, guincham, aliviadas. É, porque o tal do regime cubano é uma excrescência que sobrevive há mais de 50 anos a todos os ataques do sistema capitalista e do governo mais armado do mundo. Não é sem razão que os suspiros aliviados sejam uma constante na mídia mundial, que reproduz acriticamente as histerias “ceeneanas”. Mas, para quem consegue enxergar além da ideologia, a questão cubana pode ser explicada de forma menos simplista.



Em primeiro lugar, como bem lembra o professor Nildo Ouriques, do IELA, em entrevista à CNN, Cuba nunca foi um país congelado. A cada aperto da conjuntura o país se analisa e inventa saídas econômicas e políticas para suas crises. Foi assim quando ruiu o sistema soviético. Todo mundo capitalista apostava na derrocada das conquistas da revolução. Não haveria saída para Cuba. Mas, num esforço descomunal a ilha se refez e seguiu em frente. Naqueles dias, a abertura para o turismo acabou sendo uma resposta eficaz para garantir ingressos ao país. Muitas foram as críticas e boa parte do mundo apostava que esta abertura iria levar o país para a órbita do sistema capitalista. É certo que vieram muitos problemas com esta medida, mas as conquistas básicas da revolução seguiram existindo. Saúde, educação, cultura, moradia, comida e, fundamentalmente, soberania nacional. Depois, com a doença de Fidel, nova gritaria geral. “Agora acabou”, vaticinavam as harpias (aves de rapina das mais ferozes).



Hoje Cuba enfrenta novos problemas conjunturais. Há uma grande parcela da população que não viveu a revolução e que, de certa forma, vive apática diante das conquistas. Isso é um problema e tanto para o governo. Há que imprimir horizontes na rota da juventude. Além disso, há um crescimento e congelamento da burocracia estatal, o que dá mais imobilidade o sistema. Um pouco é isso que Raul Castro quer desfazer com essa proposta de demissão de 12% dos funcionários públicos. Segundo o presidente cubano, essas demissões não afetarão os serviços estratégicos que se configuram as conquistas da revolução. Existem critérios muito claros para as demissões e elas serão feitas em setores onde a máquina está definitivamente inchada e inerte.



A proposta do governo é permitir e incentivar que os trabalhadores cubanos possam investir em outros tipos de negócios que vão desde propostas de trabalho privado a cooperativas. No geral, os cubanos estão gostando desta iniciativa, uma vez que sempre houve reclamações com relação aos salários, considerados baixos, apesar de todos terem garantidos os serviços de educação, saúde e moradia. “Eu estive em Cuba há pouco tempo e pude ver e ouvir das pessoas o apoio a estas medidas. Há uma discussão pesada sobre a questão moral que é central neste momento: há gente roubando do estado e isso não pode acontecer. Porque roubar o estado é roubar toda a gente. E também há um desejo das pessoas por mudanças na economia. A maioria apóia essa proposta de se criar pequenos negócios”, diz Nildo Ouriques, professor e economista.



Agora, o governo quer descongelar a máquina estatal e isso também é saudado por uma parcela do povo que sempre se ressentiu dos burocratas encravados na máquina governamental. Os trabalhadores, há tempos, buscavam abertura no governo para trabalharem fora do Estado e isso aparece agora como uma boa oportunidade. E, na verdade, já se formava em Cuba uma espécie de mundo paralelo, no qual os trabalhadores usavam seu tempo vago para arranjar alguma coisa “por fora”. E esse “por fora”, além de envolver trabalho privado, também funcionava como um mercado igualmente paralelo, formado por coisas roubadas do estado, como já relatou e analisou em seus textos semanais o próprio Fidel Castro. Esse trabalho ilegal agora não mais o será. Assim como tende a desaparecer o mercado paralelo. Pelo menos é o que pretende o governo com essas medidas.



Por outro lado, na camada de trabalhadores que sempre esteve nos quadros do Estado, há um grande medo com relação ao futuro. Muitos deles não saberiam o que fazer longe da máquina estatal. Mas, o próprio governo cubano já deixou claro que vai ajudar aos trabalhadores a encontrarem um caminho nesta nova conjuntura, inclusive garantindo o crédito. A maioria, que segue acreditando no processo revolucionário, sabe que muito do que hoje têm de conquistas devem à revolução e estes seguirão fazendo aquilo que é melhor para Cuba. Raul Castro tem dito que o regime cubano haverá de encontrar os caminhos para resolver seus problemas como sempre fez. Mais de 100 novas atividades, antes só permitidas no âmbito estatal, poderão ser realizadas por pessoas fora da máquina. Será necessário criar toda uma nova infraestrutura para esta gente, mas o grupo governante acredita que, coletivamente, o povo cubano pode encontrar as respostas.



A Central de Trabalhadores Cubanos fez um pronunciamento a todos os cubanos onde conclama para a unidade e para manter em marcha os ideais da revolução: “A unidade dos trabalhadores cubanos e de nosso povo tem sido chave para materializar a gigantesca obra edificada pela Revolução e, nas transformações que agora empreendemos, ela continuará sendo nossa mais importante arma estratégica”. Segundo a CTC, o Estado não pode mais continuar com o mesmo modelo de empresas ineficazes, com quadros inflados. Assim, respalda a proposta governamental de ampliar e diversificar as opções que resultam em novas formas de relação trabalhista. A Central acredita que tudo isso vai ser bom para Cuba e para os cubanos.



Fidel Castro sempre disse e continua afirmando isso: as saídas encontradas por Cuba ao longo destes anos todos são as saídas cubanas. Não adianta a esquerda mundial se escabelar querendo que a ilha permaneça imutável diante das mudanças do mundo. São os cubanos que sabem de seus problemas e são eles os que encontrarão as formas de superá-los. Como lembra Raul, Cuba está frequentemente mudando para tentar seguir sempre a mesma: aquela que garante ao seu povo as conquistas da revolução.



Analistas do mau agouro insistem em dizer que o regime faliu, que está se entregando ao capitalismo, que o povo cubano não quer mais viver à margem do sistema capitalista, que as gentes querem poder comprar coisas bonitas e viverem em liberdade. Mas, para os dirigentes cubanos há uma grande distância entre o sistema privado capitalista (no qual um empresário é dono da força de trabalho e da mais-valia de milhares) e o chamado “trabalho por conta própria”, o que está sendo agora incentivado. Este é o pequeno negócio, em nada parecido ao sistema de exploração capitalista. Nos seus discursos e nas conversas com a população Raul Castro tem dito que o estado cubano precisa melhorar sua produtividade, inclusive, para seguir garantindo os serviços públicos de qualidade ao povo. Nas vozes que se podem escutar em outras fontes que não as da CNN há uma boa expectativa. Os trabalhadores sabem que o número soa alto demais quando se fala em 500 mil despedidos, mas por outro lado, dizem que boa parte destes trabalhadores já tinha trabalhos paralelos. O governo cubano vai amparar quem tiver dificuldade. Assim diz Raul, em diversos comunicados divulgados pela televisão, pelos jornais e pelo rádio.



As mudanças em Cuba apontam para cenários múltiplos, é certo. Pode acabar o socialismo, pode crescer a iniciativa privada, pode mudar a mentalidade do povo, pode crescer a idéia do consumo, podem ruir as conquistas da revolução, pode fortalecer ainda mais o sistema, pode avançar no socialismo. Sim, tudo está aberto. Na verdade, sempre foi assim. O horizonte, desde a heróica conquista em janeiro de 1959, tem se apresentado como um quadro a ser pintado, permanentemente, porque a revolução não é uma coisa cristalizada. Ela é um processo. Para os velhos militantes, a esperança é que estes 50 anos de educação, cultura e luta pela soberania nacional façam valer o que já foi conquistado. Eles fazem questão de lembrar que nestes mais de 50 anos houve um bloqueio feroz e, por vezes, desumano, contra o país e contra o povo cubano. E Cuba sempre conseguiu se reinventar. Agora, a ilha passa por nova onda de mudanças. Haverá de encontrar seus caminhos. A diferença, crêem, é que o governo e o povo fazem isso juntos e de forma soberana.
Enfim, Cuba segue seu caminho, com todas as suas limitações, seus erros, mas também seus acertos. O povo cubano responderá à história

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Minha querida CIA

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Queridos amigos,
Convido-os para assistir a emocionante contribuição de Ken Loach, que traça um paralelo com um outro 11 de setembro, aquele de 1973 no Chile.
Está nos endereços abaixo.
Um abraço.
Nédier
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Presidente Salvador Allende, Chile,
11 de Setembro de 1973


"A CIA tem o direito legítimo de se infiltrar na imprensa estrangeira. Ela tem a missão de influir, através dos meios de comunicação, no desenlace dos fatos políticos em outros países".
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Willian Colby, ex-diretor-geral da agência de inteligência dos EUA
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História
Altamiro Borges
Qua, 15 de setembro de 2010 11:09

11 diretores foram convidados para fazer um filme sobre a queda das torres gêmeas em 11 de setembro. Essa é a brilhante contribuição de Ken Loach, que traça um paralelo com um outro 11 de setembro, aquele de 1973 no Chile.
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"A sinistra CIA, a agência de espionagem e sabotagem dos EUA, acaba de divulgar vários documentos até então classificados como ultra-secretos. Eles compõem os arquivos sugestivamente chamados de "jóias da família", apelido que designa algumas operações ilegais deste organismo que causam constrangimento ao governo ianque. São 11 mil páginas que revelam as ações terroristas do imperialismo em várias partes do planeta entre os anos 50 e 70. Os documentos comprovam que esta central de "inteligência" sempre teve um papel ativo na América Latina. A desclassificação periódica destes relatórios é uma exigência legal e não significa que a CIA tenha abandonado os seus métodos espúrios de interferência em nações soberanas."